Ah, a mudança!
A única coisa constante no universo é a mudança!”
O busca pelo conforto é inerente ao ser humano. Faz parte da nossa natureza. A primeira coisa que fazemos na vida é chorar porque estávamos bem, num lugar quentinho, na nossa "zona de conforto". Quando estamos na cadeira de trabalho, no sofá da sala ou na cama, constantemente procuramos uma posição mais confortável.
Isto posto estamos aptos a não mais reclamar porque alguém é acomodado. Na verdade este alguém específico de maneira geral não “é”, mas “está” acomodado. Em algum momento da vida pessoal, estudantil ou profissional estaremos acomodados. Estar acomodado pode ser uma reação natural por algum acontecimento externo, pode não ser opcional, porém permanecer neste estado é uma escolha.
A indignação é um sentimento de desagrado diante de algo que lhe afronta. Logo, a indignação é o antídoto para o comodismo e o que lhe fará sair da zona de conforto. É a repulsa diante do que está estabelecido. A indignação é também uma mola propulsora do empreendedorismo. O empreendedor é alguém com necessidades comuns que não aceita as opções que lhe são apresentadas. Sua indignação e inconformismo o fazem buscar uma nova alternativa para a solução de velhos ou novos problemas.
A indignação é o campo fértil da mudança. Do meio social para o meio político há muita indignação e pouca mudança, pois mudar não é do interesse de alguns que detém o poder, mas não é este o nosso foco hoje. Mudar pode significar oferecer a outras pessoas algo que você espera e não encontra no mercado. Sua solução pode não atender somente a sua necessidade. Aqui iniciam os novos negócios.
O processo de mudança, por meio do empreendedorismo, passa por muita pesquisa e planejamento prévio. Levantar as necessidades não atendidas do público-alvo, suas expectativas e decepções. Passa pela avaliação técnica, produtiva, de pessoas e disponibilidade financeira. A mudança dificilmente acontece por acaso e se bem planejada pode trazer como resultado sucesso de mercado e retorno financeiro.